Astrônomos apenas observam o Sol com auxílio de telescópios desde há 400 anos - que é uma pequeníssima fração da idade do Sol, o qual tem mais de bilhões de anos.
Esta animação em 3D mostra a vida de uma estrela semelhante ao Sol, desde o seu nascimento, no lado esquerdo do quadro para a sua evolução em uma estrela gigante vermelha à direita. No lado esquerdo da estrela é visto como um proto, incorporado dentro de um disco de poeira de material como se forma. Ele mais tarde se torna uma estrela como o nosso sol. Depois de passar a maior parte de sua vida nesta fase, a estrela se transforma em um gigante vermelho.
Agora os astrônomos conseguiram identificar uma estrela que é essencialmente uma gêmea idêntica do nosso Sol, mas 4 bilhões de anos mais velha - é quase como ver uma versão real do paradoxo dos gêmeos em ação.
Jorge Melendez (Universidade de São Paulo, Brasil), o líder da equipe e co-autor do novo artigo científico que descreve os resultados explica:
“Há décadas que os astrônomos procuram estrelas gêmeas do Sol, de modo a conhecer melhor a nossa própria estrela, que é responsável por toda a vida em nosso planeta".
"No entanto, têm sido encontradas muito poucas, desde que a primeira foi descoberta em 1997".
"Mas agora obtivemos espectros de soberba qualidade com o VLT e pudemos assim examinar detalhadamente gêmeas solares com extrema precisão, e saber se o Sol é especial.”
A equipe estudou duas gêmeas solares - uma que se pensou ser mais jovem que o Sol (18 Scorpii) e outra que se esperava que fosse mais velha (HIP 102152).
A equipe utilizou o espectrógrafo UVES, montado no Very Large Telescope (VLT) instalado no Observatório do Paranal do ESO, para separar a radiação nas suas componentes de cor, de modo a poder estudar em detalhe a composição química e outras propriedades destas estrelas.
Já neste outro vídeo, mostra uma animação que faz um zoom gêmea solar HIP 102152, na constelação do Capricórnio.
Localizado a 250 anos-luz da Terra, HIP 102152 é mais parecida com o Sol do que qualquer outro gêmeo solar - além do fato de que é quase quatro bilião anos mais velho, dando-nos uma oportunidade sem precedentes para estudar como o Sol ficará quando ele envelhece. É o mais velho gêmeo solar, identificados até o momento, e foi estudado por uma equipe internacional usando o Very Large Telescope do ESO, liderada por astrônomos no Brasil.
Fonte: ESO
Localizado a 250 anos-luz da Terra, HIP 102152 é mais parecida com o Sol do que qualquer outro gêmeo solar - além do fato de que é quase quatro bilião anos mais velho, dando-nos uma oportunidade sem precedentes para estudar como o Sol ficará quando ele envelhece. É o mais velho gêmeo solar, identificados até o momento, e foi estudado por uma equipe internacional usando o Very Large Telescope do ESO, liderada por astrônomos no Brasil.
Fonte: ESO
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